Os Deuses da Escuridão e Satã em particular são em geral meios de auto-realização e auto-compreensão.

Só viajando pela escuridão dentro de nós atingimos a auto-divindade e assim a total potencialidade de nossa existência.

Nossos rituais, cerimônias e práticas são todas afirmações da vida, e nos mostra o êxtase da existência e a auto-superação.

Nós somos temidos porque nós desafiamos e buscamos saber e assim entender. Nós regozijamos a vida: em todos seus prazeres mas particularmente em suas possibilidades. Nós estendemos as fronteiras da evolução assim enquanto outros dormem ou choram.

Nós detestamos tudo aquilo que nos enfraquece e nos mata ou que nos submeta a qualquer coisa além de nossa vontade – este orgulho é o orgulho de Satã, e Satã é um símbolo de nosso desafio e um sinal de nossa energia vital. Outros vêem nosso modo de viver e nosso modo de morrer e ficam com medo.

Quando nós odiamos nós odiamos abertamente e com arrogância, e quando nós amamos, nós amamos com uma paixão para emparelhar esta arrogância: sempre atentos para nunca amar qualquer um tanto a ponto de darmos a vida. Nunca confiamos tanto em uma pessoa a ponto de não poder traí-la caso seja necessário.

Nós nos preparamos – pela nossa mágica e nossos modo de vida – para a Idade do Fogo (o Aeon dos Deuses da Escuridão) que esta chegando, quando então nós alcançaremos o além das estrelas e as galáxias e os novos desafios que eles trarão.

Nosso caminho é difícil e perigoso e é desafiamos as ilusões como ‘Bem’ e ‘Mal’ – que abafam a potencialidade de nosso ser.

O que não nos mata, nos faz mais forte.

Retirado do Livro Negro de Satã