Anton LaVey é muito claro na Bíblia Satânica ao falar de sacrifícios humanos ou de animais em rituais:
Ao contrário dos magos “brancos”, magos satanistas. Citando a Bíblia Satânica :
“O uso de um sacrifício humano no ritual satânico não implica que o sacrifício é efetuado “para apaziguar os deuses”. Simbolicamente, a vitima é destruída através de um feitiço ou praga, que, em retorno, leva a destruição física, mental ou emocional do sacrificado e significa não ser atribuída ao mágico.
O único momento em que um satanista poderia realizar o sacrifício humano seria para um propósito duplo; para ser liberada a ira do mago no incremento de uma maldição, e mais importante, para se desembaraçar de um indivíduo totalmente nojento e merecedor.”
LaVey ainda completa:
“Sob nenhuma circunstância poderia um satanista sacrificar qualquer animal ou bebê!
Por séculos, propagandistas do caminho da mão direita tem sido tagarelas sobre os supostos sacrifícios de crianças pequenas e virgens voluptuosas nas mãos dos diabólicos. Poderia ser imaginado que qualquer um lendo ou ouvindo estes relatos de ódio poderia imediatamente questionar sua autenticidade, tomando em consideração a origem tendenciosa das historias.
Pelo contrário, assim como todas as mentiras “sagradas” são aceitas sem reservas, o modus operandi assumido dos satanistas persiste até hoje!
Há sonoras e lógicas razões pelas quais o satanista não pode realizar sacrifícios.
O homem, o animal, é o próprio deus para o satanista. A forma mais pura da existência carnal repousa nos corpos de animais e crianças que não cresceram o suficiente para condenar a si mesmos seus desejos naturais. Eles podem perceber coisas que o homem de idade adulta nunca poderá perceber. Por essa razão, o satanista mantém esses seres em consideração sagrada, sabendo que ele pode aprender muito através desses mágicos naturais do mundo.
O satanista esta cônsciente do custo universal do seguidor do caminho de Agarthi; o assassinato do deus. Visto que deuses são sempre criados pela própria imagem do homem – e que o homem adulto odeia o que ele vê em si mesmo – o inevitável deve ocorrer: o sacrifício do deus representa o próprio. O satanista não odeia a si mesmo; nem de deuses ele precisa escolher, e não tem desejo de destruir a si mesmo ou qualquer coisa que ele encontre!
É a razão porque ele nunca poderia intencionalmente magoar um animal ou uma criança.”
LaVey é portanto, muito claro sobre o assunto. Se alguém está tentando lhe convencer de que satanistas praticam sacrifícios de crianças ou animais, tenha duplo cuidado com esta pessoa: Ela não entende de satanismo, e provavelmente está tentando lhe impressionar para fazê-lo abraçar sua crença.
Anton LaVey deixa muito claro em seus argumentos, quanto a proibição dos sacrificios de humanos, animais e de crianças. Tal procedimento leva a destruição fisica, mental e espiritual do sacrificado, sendo resultado dos dogmas “sagrados” que induzem o magista a esse procedimento deplorável. Ao executor do sacrificio atribui-se maldição, em decorrência da pureza na essência da vida, inerente no interior dos individuos (animal, bebe). Leva-se em conta que, ainda não estão conscios de suas ações, e estão a caminho da evolução e do aprendizado. São denominados de “Argarthi” assassinos de sí mesmos.